Myrtaceae

Eugenia prasina O.Berg

Como citar:

Monira Bicalho; Lucas Arguello Aragão. 2022. Eugenia prasina (Myrtaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.548.030,197 Km2

AOO:

640,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Mazine et al., 2020), com distribuição: no estado de Alagoas — no município Minador do Negrão —, no estado da Bahia — nos municípios Camacan, Itiruçu e Salvador —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Colatina, Conceição da Barra, Linhares, Marilândia, Pinheiros, Santa Teresa, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante —, no estado de Goiás — no município Jataí —, no estado do Mato Grosso — no município São José do Rio Claro —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Extrema, Itamonte, Januária, Joaquim Felício, Marliéria, Uberlândia e Viçosa —, Paráíba — no município São José dos Cordeiros —, no estado do Paraná — nos municípios Adrianópolis, Antonina, Campina Grande do Sul, Guaraqueçaba, Guaratuba, Morretes, Paranaguá e Telêmaco Borba —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Guapimirim, Magé, Mangaratiba, Maricá, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Fidélis, Saquarema, Silva Jardim e Teresópolis —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Bombinhas, Campo Alegre, Itajaí, Joinville, Luiz Alves, Rio dos Cedros, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São João Batista, Schroeder e Vidal Ramos —, no estado de São Paulo — nos municípios Atibaia, Bananal, Bertioga, Cananéia, Capão Bonito, Caraguatatuba, Cotia, Cubatão, Cunha, Guarulhos, Ibiúna, Igaratá, Iguape, Ilhabela, Itanhaém, Jundiaí, Juquitiba, Mairiporã, Pariquera-Açu, Peruíbe, Registro, Salesópolis, Santo André, São Bernardo do Campo, São José do Barreiro, São Miguel Arcanjo, São Paulo, São Roque, Sete Barras e Ubatuba —, e no estado do Tocantins — nos municípios Aurora do Tocantins e Taguatinga.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2022
Avaliador: Monira Bicalho
Revisor: Lucas Arguello Aragão
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 15 m de altura, endêmica do Brasil (Mazine et al., 2020), que possui registros em diversos municípios do Brasil. Ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, em diferentes fitofisionomias de Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista. Apresenta um extenso EOO= 2119962km², mais de 10 situações de ameaças e registros em Unidades de Conservação. Os valores de EOO e o número de situações de ameaça extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Somado à isto, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, a espécie foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. 14(1): 225, 1857.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A espécie foi relatada como frequente em Linhares (ES) na Reserva Florestal da CVRD (Peixoto 1539) e em Armação dos Búzios (RJ) (Martinelli 7815), também relatada como ocasional em Cabo Frio (RJ) (Lima 4719).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 15 m de altura (Lourenço 263). Ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, em Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista (Mazine et al., 2020).
Referências:
  1. Mazine, F.F., Bünger, M., Faria, J.E.Q., Fernandes, T., Giaretta, A., Valdemarin, K.S., Santana, K.C., Souza, M.A.D., Sobral, M., 2020. Eugenia. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10507 (acesso em 11 mar. 2022)

Reprodução:

Sistema sexual: hermafrodita

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.1 International level on going
A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) na IUCN Red List of Threatened Species in 1998 (Pires O'Brien, 1998).
Referências:
  1. Pires O'Brien, J. 1998. Eugenia prasina. The IUCN Red List of Threatened Species 1998: e.T37957A10089524. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.1998.RLTS.T37957A10089524.en. Accessed on 28 March 2022.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC) na Lista Vermelha da flora brasileira (CNCFlora, 2012).
Referências:
  1. CNCFlora. Eugenia prasina in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Eugenia prasina>. Acesso em 28 março 2022.
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada em unidades de conservação de uso sustentável e de proteção integral.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que serão contemplados por Plano de Ação Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies –Todos Contra a Extinção.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.